Nesta quarta-feira (7), o Porto recebeu o Chelsea em partida válida pela quartas de final da Uefa Champions League. Com gols de Mount e Chilwell, os blues levaram a melhor fora de casa e agora podem perder por até um gol de diferença na partida de volta. Detalhe para o local do jogo que, mesmo tendo o Porto como mandante, ocorreu em Sevilha, no Ramón Sánchez Pizjuán – também palco do próximo confronto entre os dois times.

Regra #1 do futebol: Quem não faz, leva.

Nos primeiros 25 minutos de jogo, a equipe do Porto esboçou o que seria uma espécie de partida de um time só. Com quatro finalizações a zero, os dragões chegaram com perigo e quase abriram o placar, com Uribe, Sanusi e Pepe. Destaque para o goleiro francês Mendy, que teve ótima atuação e salvou a equipe de Londres em diversas ocasiões.

Foto: Reprodução/ Chelsea

O Chelsea, comandado por Thomas Tuchel, jogava em um 3-4-2-1, com Mason Mount, Timo Werner e Havertz mais adiantados, além dos alas Reece James e Chilwell que, na teoria, deveriam avançar bastante. Porém, com a pressão sofrida pela equipe portuguesa, os blues jogaram a maior parte do primeiro tempo em um 5-3-2, o que deixava os dois alas bem presos na defesa e Mount sem opção rápida de passe caso o time recuperasse a bola.

Após muitas chances perdida pelo Porto, o Chelsea conseguiu criar sua primeira oportunidade ofensiva aos 32 minutos da primeira etapa: Jorginho enfiou para Mount, que aproveitou o bote equivocado de Sanusi e aplicou uma bela finta para ficar cara a cara com o goleiro Marchesin. O jovem inglês não desperdiçou e abriu o placar na única finalização dos blues na primeira etapa.

Regra #2 do futebol: Bobeou, dançou.

Se a primeira etapa começou com o Porto pressionando, o segundo tempo não foi tão diferente. O panorama permanecia o mesmo, com os dragões querendo atacar, porém, sem muitas finalizações. Os portugueses sentiram muito a ausência de Oliveira, meia atacante que tem 19 gols na atual temporada e estava suspenso por conta do acúmulo de cartões amarelos.

Com o passar do tempo, os blues foram reforçando a defesa por conta dos sucessivos ataques portugueses. Tuchel chegou a colocar Thiago Silva e Kanté, ficando com seis jogadores com características defensivas em campo, sendo quatro zagueiros. O treinador português Sérgio Conceição também fez suas alterações: aos 38 do segundo tempo trocou três peças ao mesmo tempo, levando ao jogo Vieira, Martínez e Francisco Conceição.

Após as trocas realizadas, a equipe do Porto pareceu ficar um pouco confusa em relação às posições dos jogadores em campo. O Chelsea não perdeu tempo e aproveitou o apagão português: Pulisic, que tinha acabado de entrar, chutou forte no travessão de Marchesin. No lance seguinte, o lateral Tecatito Corona, dominou mal e entregou a bola para Chilwell, que só teve o trabalho de driblar o goleiro e sacramentar a vitória inglesa, em Sevilha.

Foto: Reprodução/ Chelsea

Os dois times se enfrentam novamente na próxima terça-feira (13), às 16h, no mesmo estádio, em Sevilha. Para avançar, o Porto precisa vencer o Chelsea por três gols de diferença; caso vença por dois gols, o jogo irá para a prorrogação dependendo do placar, pois mesmo em campo neutro e sem torcida, a UEFA continua com o critério dos gols fora de casa.