Uribe e Otávio marcaram para o Porto e Léo Andrade fez o gol solitário da equipe da Ilha da Madeira.
A segunda-feira foi bem movimentada para os adeptos portistas. O primeiro gol veio logo cedo. Aos 14’ a bola sobra para Matheus Uribe dentro da grande área e o meio campista azul e branco só precisou chutar para marcar o 1×0. Injusto eu seria se dissesse que a bola sobrou, foi uma assistência fria e calculista de Taremi que estavas de costas para a baliza adversária. Bem verdade, que antes de entrar, a bola desvia em Léo Andrade, mudando a trajetória da bola que talvez fosse até para fora. Mas já estava feito o marcador. Aliás, foi o primeiro chute do Porto. Que eficiência.
Mas como eu disse, o jogo foi agitado. Quatro minutos depois, lá estava o Marítimo a empatar. Em jogada ensaiada de escanteio, Joel recebe na entrada da área, chuta e a bola vai ao encontro de Léo Andrade para marcar o empate. O até então protagonista do jogo não pode comemorar, o fiscal de linha havia marcado impedimento, mas minutos depois o gol veio a ser confirmado pelo VAR.
A partir daí, só se teve um jogo. Bem previsível, diga-se de passagem. O Marítimo baixou ainda mais as suas linhas e esperava um contra-ataque. Em dados momentos, havia uma linha de 6 defensores na entrada da área protegendo a bola de chegar à baliza. Do outro lado, o Porto era todo ataque, sem muita organização, mas muita transpiração.
Aos 33’, o goleiro Amir do Marítimo faz uma defesa digna de final de salva de palmas. Pega uma cabeçada sensacional de Mbemba e no rebote, mesmo caído, defende um chute do seu compatriota iraniano Taremi.
Bola ia e vinha, tempo passava e Marchesín não quis ficar atrás na defesa mais bonita da noite portuguesa. O arqueiro portista defende o tiro de cabeça disparado por Zainadine e no rebote tira a bola de Léo Andrade, que queria bisar (fazer 2 gols) no encontro.
Mas, como sabemos, o futebol não é tão imprevisível as vezes. Sérgio Conceição lançava a equipe para frente e Milton Mendes defendia cada vez mais. Como diz o ditado: água mole em pedra dura, tanto bate… até que fura”. Já nos minutos finais, Chico Conceição, o filho do treinador que havia sido lançado, recebe carga nas costas e o árbitro marca a grande penalidade. Otávio, que havia começado no banco, sem titubear marca o segundo gol do Porto na noite e decreta a vitória.

O Marítimo fica cada vez mais afundado na tabela do Portuguesão. Soma a incrível sequência de 6 derrotas seguidas na Liga que lhe valeu a lanterna da competição. Já o Porto conseguiu superar a sequência de três empates consecutivos e voltou as vitórias. Passa o Braga e abre mais pontos da triste saga do Benfica na temporada.
O próximo encontro do Porto é crucial para o campeonato. Recebe o Sporting no Dragão. Uma vitória praticamente sela o título tão aguardado para o torcedor leonino. Promessa de grandes emoções.