Não foi brilhante, mas foi o suficiente. João Mário abriu o placar de pênalti e Palhinha finalizou o encontro em Lisboa
O Sporting entrou em campo com talvez o confronto mais difícil da rodada para os grandes. O Paços de Ferreira é a grata surpresa da competição no comando de Pepa. Mas, na prática, acabou tendo o melhor resultado: a vitória.
Sossegado, porque já tinha visto da poltrona os empates de Porto e Benfica, o Sporting fez uma partida burocrática. Bem verdade que não houve muita inspiração, mas foi em um lançamento, já de costume do esquema de Rúben Amorim, que acharam Pedro Gonçalves livre. Rebocho fez a carga nas costas do avançado que foi ao chão. Assinalada a grande penalidade sem a necessidade do também usual VAR.
Bola na cal. João Mário converte sem qualquer hipótese para Jordi. É o segundo gol do português no campeonato. O segundo de grande penalidade. Depois de abrir o marcador, o jogo ficou morno, que não era movimentadíssimo.

Foi um confronto interessante porque ambas as equipes jogam espelhadas. O esquema 3-4-3 tem ficado cada vez mais frequente na Liga e os dois treinadores mostram que jogar com três zagueiros não é sinônimo de jogar na defesa. Aliás, foi com um dos seus zagueiros que os Leões chegaram no seu segundo gol. Em escanteio, Feddal desvia a bola no primeiro poste e Palhinha com um belo remate faz o 2×0. Duro golpe para o time da Capital do Móvel logo na volta do intervalo. Vale destacar a eficiência do ataque dos Verdes e Brancos que precisaram de apenas 3 bolas na direção do gol para fazerem 2 gols.
O Paços de Ferreira vê a sua sequência de 9 jogos sem perder ser interrompida. Nesse período, os Pacenses tiveram 6 vitórias e 3 empates. Isso só engrandece o resultado do Sporting que chega a sua 7ª vitória consecutiva e agora abre 10 pontos de vantagem do Porto, o vice líder.